O GLOBO RJ - Copa da Rússia: veja como comprar rublos
20 de abril de 2018
A moeda oficial russa não é encontrada com facilidade no Rio
RIO — A 60 dias da abertura dos jogos da Copa do Mundo de 2018, na Rússia, os torcedores começam a procurar corretoras de câmbio para comprar a moeda oficial do país, o rublo. Essa tarefa, porém, não é das mais fáceis. A moeda é considerada rara no mercado brasileiro pelos especialistas em câmbio e, por isso, não são todas as corretoras que comercializam o rublo.
Embora seja uma tarefa que demande tempo e pesquisa, especialistas recomendam que o turista saia do Brasil com certa quantia em rublo, que seria usada para pequenos gastos pontuais logo na chegada ao país.
— É recomendado que os turistas levem rublos suficientes para custear aquelas despesas já esperadas, como refeições, transporte, compra de alguma lembrancinha. O ideal é levar o suficiente para os gastos e não deixar sobrar muito ao fim da viagem porque uma segunda operação de troca acaba gerando prejuízo. É sempre mais confortável chegar a um país com a moeda local já na carteira, ainda mais quando não se fala o idioma — explica Wilson Nagen, presidente da Associação Brasileira das Corretoras de Câmbio (Abracam).
Alexandre Fialho, diretor da corretora de câmbio Cotação, umas das poucas que comercializam rublo para o público no Rio, diz que a procura pela moeda vem crescendo cerca de 50% a cada mês.
— Começamos a comercializar rublos no terceiro trimestre de 2017. Neste ano, observamos um aumento, mês a mês, de 50% na procura pela moeda. Acreditamos que em maio essa porcentagem aumente significativamente, uma vez que estaremos mais próximos dos embarques para a Rússia.
Outra agência que também comercializa rublo no Rio é a Confidence. A empresa infromou que desde outubro de 2017 a moeda está disponível em suas lojas, sob encomenda. Além disso, foi observado um aumento de 139% na demanda do rublo no primeiro trimestre deste ano.
Caso, mesmo assim, o viajante não consiga levar rublos para a Copa, Sergio Palamarczuk, diretor da Slavian Turismo, empresa especializada em viagens para a Rússia, recomenda a divisão em duas moedas fortes.
— Nessa caso, é interessante levar uma parcela de cédulas em dólar e a outra em euro. Dependendo da flutuação do câmbio, a pessoa troca a moeda que oferecer mais vantagens no momento.
Gustavo Leal, consultor da Agência Tchayka, também especializada em viagens para a Rússia, tranquiliza o torcedor que vai chegar à Rússia sem a moeda local:
— Em qualquer aeroporto internacional da Rússia é possível trocar uma pequena quantidade de dólares ou euros logo na chegada, embora o câmbio seja ruim. Neste caso, basta trocar o suficiente para se chegar ao centro da cidade, onde é muito fácil trocar dólares ou euros por rublos numa casa de câmbio oficial. No centro de Moscou e de São Petersburgo, não se anda um quarteirão sem se passar por uma casa de câmbio muito bem sinalizada, com frequência se veem duas ou três seguidas — explica Leal.
Sobre o custo nas cidades russas, Leal aponta que é possível comer bem por um preço acessível, embora os número possam assustar.
— É possível comer por cerca de 300 a 400 rublos (em torno de R$ 22) em cadeias de refeitórios, como se fossem bandejões. É possível fazer uma boa refeição a preços muito baixos até mesmo nas ruas mais caras do centro de Moscou e de São Petersburgo — explica o consultor.
Em todo caso, também é possível fazer compras e pagamentos por meio de cartões de crédito internacionais na Rússia, sempre lembrando da cobranças da taxa de 6,38% do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
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